Lectura Teatralizada de "Mujeres de Arena" Teatro documental con fragmentos de textos de Antonio Cerezo Contreras, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Marisela Ortiz, Servando Pineda y Juan Ríos Cantú, dramaturgia realizada por Humberto Robles - Dramaturgo
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miércoles, 27 de octubre de 2021
Virtual desde Río de Janeiro
Finalmente o nosso espetáculo-filme "Mujeres de Arena - um grito contra os feminicídios " vai estrear no YouTube.
Será dia 27/10 (quarta) às 19h.
*Ingressos Gratuitos*
Após a sessão teremos um Debate Online sobre "Violência contra a Mulher" com as participações de Marisa Chaves (Movimento de Mulheres em São Gonçalo) e Dra Elenice Baptista (OAB São Gonçalo).
Esperamos vocês lá!
O link para a retirada de ingressos no Sympla :
https://www.sympla.com.br/mujeres-de-arena---um-grito-contra-os-feminicidios__1365281?token=efdc85e3f73f3c986772d26b80b2821b
Mais informações pelo e-mail : mujeresdearenarj@gmail.com
Espalhem pra todo mundo !!! 🎭🌹❤
martes, 26 de octubre de 2021
Filme 'Mujeres de Arena - Um grito contra os feminicídios' estreia nesta quarta em São Gonçalo
O longa é dirigido pela diretora gonçalense Rosite Val
Mestra em Artes Cênicas pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, Rosite tem 25 anos de carreira . Foto: Divulgação/Dadá Ferreira |
Estreia nesta quarta-feira (27) o filme “Mujeres de Arena - um grito contra os feminicídios" no Youtube. A obra, que é uma adaptação do clássico original “Mujeres de Arena”, do premiado dramaturgo mexicano Humberto Robles, será transmitida exclusivamente para o público de São Gonçalo. A realização é da diretora gonçalense Rosite Val, uma das fundadoras do RAVER Coletivo Teatral.
Originalmente, o filme seria um espetáculo teatral que circularia o Brasil, mas foi transformado em filme por conta da pandemia. O roteiro, segundo a diretora, reúne testemunhos de mulheres que foram vítimas de violência doméstica na Cidade Júarez, no México, e também no Brasil. Com o objetivo de acender e estimular o debate acerca do problema no país, haverá um debate online com o tema "Violência contra a Mulher" logo após o fim da exibição do filme, que contará com a participação de Rosite, a fundadora e gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo, Marisa Chaves, e a advogada membro da OAB Mulher São Gonçalo, Dr. Elenice Baptista..
"Na nossa versão, trazemos estatísticas do Brasil e de mais seis países fronteiriços da América Latina. O grande diferencial é que nessa montagem, nós trazemos cada vez mais para perto, ou seja, tem sempre um caso que aconteceu na cidade ou no estado onde nos apresentamos. No caso de São Gonçalo, eu peguei a história da Rosângela, que faz parte do Movimento de Mulheres de São Gonçalo e fiz uma dramaturgia para esse caso. Então São Gonçalo recebe o caso da Rosângela. O caso da Rosângela é emblemático porque ela está viva e mostra como é importante denunciar sim os casos de violência. É um caso que vamos utilizar até mesmo em outras cidades", disse.
Nascida e criada em São Gonçalo, Rosite Val é mestranda em "Arts de la Scène” pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, França. Com mais de 25 anos de carreira, ela já dirigiu os espetáculos "Hamlet" e "Memórias de Uma Velha Libertina", além de codirigir “Tróia”, de Eduardo Woitzik; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco. Multifacetada, ela também é atriz, tradutora e dramaturga. Não esquecendo as raízes, a diretora achou que seria uma boa ideia estrear o espetáculo na cidade onde nasceu.
"São Gonçalo é o município onde eu nasci, onde eu voltei a morar, é o município que eu tenho laços e que a gente sabe muito bem que não recebe muitas coisas, a gente sabe como é a parte de cultura na nossa cidade... Então, sendo muito honesta, eu queria estrear na minha cidade", disse a diretora e atriz.
"Mujeres de Arena - Um grito contra os feminicídios" estreia às 19h desta quarta-feira (27) no Youtube para o público de São Gonçalo. Os ingressos podem ser retirados através do site. O filme terá total acessibilidade (libras, legendagem e áudio-descrição) e todas as apresentações serão gratuitas. O espetáculo é destinado a adultos e jovens a partir de 14 anos, de todas as raças e classes sociais, e em específico, às mulheres em situação de risco, suas famílias e famílias com histórico de violência.
El 24 de noviembre estrenamos Mujeres de Arena en el Teatro Bulevar de Torrelodones
Después de tanto tiempo esperando como consecuencia del confinamiento, vamos a estrenar Mujeres de arena, una obra que empezamos a preparar en febrero de 2019. Todavía nos resulta un sueño, pero sí, es cierto.
El recorrido se nos ha hecho muy muy largo y hemos tenido que superar serias dificultades, entre otras, la de quedarnos sin local de ensayo como consecuencia de la pandemia.
Lo que empezó siendo una lectura dramatizada lo hemos convertido en obra teatral.
Mujeres de Arena es una sensible obra teatral de denuncia creada con profundo sentido humano por Humberto Robles, como apoyo al movimiento de familiares de mujeres asesinadas y desaparecidas en Ciudad Juárez, México.
Su actualidad es innegable, no sólo porque sigue habiendo feminicidios en Ciudad Juárez, sino porque denuncia una situación que se reproduce a lo largo del planeta.
Según la OMS y la ONU, Un tercio de las mujeres del planeta es víctima de violencia física o sexual, generalmente desde que es muy joven” https://news.un.org/es/story/2021/03/1489292
“Cada día un promedio de 137 mujeres alrededor del mundo mueren a manos de su pareja o de un miembro de su familia, según una información dada a conocer por Naciones Unidas.”, dato dado por la BBC en 2018.
lunes, 25 de octubre de 2021
Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios”
Esta é a primeira adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do premiado dramaturgo mexicano Humberto Robles, autor de 29 peças, um dos mais encenados hoje nos teatros da comunidade hispano-americana.
A partir de testemunhos de mulheres da cidade mexicana Ciudad Juárez, e de casos reais brasileiros, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul.
“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é uma adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do dramaturgo mexicano Humberto Robles, realizada por Rosite Val e Mirian Arce, fundadoras do RAVER Coletivo Teatral. A adaptação é a primeira versão do texto como monólogo no Brasil.
O texto, escrito a partir de testemunhos de mulheres de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, México, e de casos reais brasileiros, denuncia e acende um debate sobre o tema, que se apresenta em números estrondosos no nosso país e em seis países sul-americanos – Argentina, Bolívia, Colômbia, Guyana, Suriname e Venezuela. Através da dramaturgia construída com as histórias das mulheres de Ciudad Juárez, contam-se também as histórias de todas as mulheres que sofrem violência.
No momento em que nosso país passa por tantos retrocessos e censuras, em que pessoas desaparecem nos países “hermanos”, e que as manifestações por direitos legítimos são reprimidas, “Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” busca ser um clamor por liberdade e justiça por todas as mulheres vítimas (por vezes fatais) da violência de gênero.
“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é encenada como um ato-manifesto, dando voz a quem não foi ouvida. O objetivo é promover um ato de espelhamento e estimular a conscientização e luta contra o machismo ainda tão presente no século XXI.
Rosite Val, atriz e diretora brasileira, com 25 anos de trajetória artística, é mestra em “Arts de la Scène” pela Universidade Paris 8, na França, e foi durante três anos pesquisadora na renomada companhia francesa Théâtre du Soleil, de Ariane Mnouchkine.
SINOPSE
Como num ato-manifesto, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul.
Serviço
ESTREIA: dia 27 de outubro (4ªf), às 19h
TEMPORADA ONLINE GRATUITA
OU INGRESSOS COLABORATIVOS OPCIONAIS
ONDE RETIRAR: https://www.sympla.com.br/mujeres-de-arena—um-grito-contra-os-feminicidios__1365281?token=efdc85e3f73f3c986772d26b80b2821b
HORÁRIOS: 2ª, 4ª e 5ª às 19h / Exibição via YouTube / DURAÇÃO: 60 min / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / TEMPORADA: até 27 de novembro
ÀS 20H, LOGO APÓS A ESTREIA: debate online sobre o tema “Violência contra a Mulher” com Marisa Chaves (Assistente Social, fundadora e gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo) e Dr. Elenice Baptista (Advogada, OAB Mulher São Gonçalo)
FICHA TÉCNICA
Textos: Antonio Cerezo Contreras, Marisela Ortiz, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Servando Pineda Jaimes e Juan Ríos Cantú
Dramaturgia: Humberto Robles
Pesquisa, Tradução e Adaptação: Mirian Arce e Rosite Val
Pesquisa e Atualização Dramatúrgica: Rosite Val
Direção e Atuação: Rosite Val
Desenho de Luz e Cenografia: Adriana Milhomem
Figurino: Carol Bianque
Visagismo: Elaine Almeida
Fotos: Caroline Teixeira, Adriana Milhomem, Carol Bianque e Elaine Almeida
Design Gráfico: Eduardo Passos
Operação de Luz e Som: Bárbara Montes Claros e Adriana Milhomem
Montagem de Luz: Jorge Raibott
Cenotécnico: Marco Souza
Contra Regra: Divany Souza
Costura: Maria Bianque
Gravação e Edição: Photoescrita Produções Cinematográficas
Acessibilidade: Inclusive Acessibilidade
Direção de Produção: Rosite Val
Produção Executiva: Marilyn Pires
Relações Institucionais: Cleise Campos
Elaboração e Prestação de Contas | Lei Aldir Blanc: DL Assessoria Contábil
Idealização e Realização: RAVER Coletivo Teatral
Espetáculo gravado no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto.
Facebook e Instagram: @mujeresdearenarj
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
ROSITE VAL
Atriz, diretora, dramaturga e tradutora. Mestranda em “Arts de la Scène” pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, França. Atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, novelas e seriados; trabalhou com os diretores Camilla Amado, Moacyr Góes, Moacir Chaves, Amora Mautner, Maria de Médicis, Mauricio Farias no Brasil; com as diretoras uruguaias Gabriela Iribarrene, Marisa Bentancur e com a diretora francesa Ariane Mnouchkine.
Dirigiu os espetáculos “Hamlet” e “Memórias de Uma Velha Libertina”. Codirigiu, ao lado de Camilla Amado,“Tróia”, de Eduardo Woitzik; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco. Foi assistente de direção de “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, direção Bruno Garcia; e diretora assistente de “Imagens de Um C(ego)”, de Paula Wenke.
Entre 2013 e 2016 atuou como estagiária/pesquisadora na renomada companhia teatral francesa Théâtre du Soleil, trabalhando nos processos de criação dos espetáculos “Macbeth” (2013/2014) e “Une Chambre em Inde” (2015/2016), sob a direção de Ariane Mnouchkine, em Paris. Desde 2017 dirige e atua em “Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios”, de Humberto Robles.
domingo, 24 de octubre de 2021
Reservá tu entrada para "¿Cuántas son muchas?", de Humberto Robles, dirigido por Valeria Lorca
Vuelve el teatro al Espacio Cultural Carlos Gardel con un ciclo de funciones con debate abierto que busca hacer foco en la realidad de las mujeres.
El Circuito de Espacios Culturales te invita a vivir la vuelta del teatro en una de sus salas con ¿Cuántas son muchas?, una puesta escénica dirigida por Valeria Lorca que busca sumergirse en la problemática de los femicidios a partir de testimonios y casos reales,. Basada en el libro Mujeres de arena de Humberto Robles, la obra ,propone una reflexión crítica en torno a la realidad de las mujeres, haciendo foco en la violencia de género,.
Luego de cada función se realizará un debate abierto donde se hablará de la temática con personas especializadas en violencia de género. También se brindará asistencia e información sobre los diferentes servicios de asesoramiento que hay en la Ciudad de Buenos Aires para acompañar a mujeres que se encuentran en situación de violencia.
Las funciones serán en el Espacio Cultural Carlos Gardel de Chacarita, durante octubre y noviembre.
Este ciclo está realizado en articulación con la Dirección de Promoción del Libro, las Bibliotecas y la Cultura, la Dirección General de la Mujer, la Subsecretaría de Gestión Comunal, a través de la Dirección General Relaciones con la Comunidad, y la Defensoría del Pueblo de la Ciudad de Buenos Aires.
- Dónde: Espacio Cultural Carlos Gardel (Olleros 3640, Chacarita)
- Horario: 18 h.
- Entrada: Gratuita, con reserva previa.
- Es obligatorio utilizar tapabocas durante todo el desarrollo del evento.
Reservá tu entrada para las próximas funciones
sábado, 23 de octubre de 2021
La obra sobre femicidios más representada en el mundo se puede ver gratis
Cuántas son muchas, es un espectáculo documental mexicano a cargo de Valeria Lorca
Ale Grin |
¿Es posible conocer algo si no posee nombre? El lenguaje tensa pero también abre caminos y entonces se ha concluido que muchas veces la realidad sólo se puede aprehender a partir de él. Se define al femicidio como el asesinato de una mujer a manos de un hombre por machismo o misoginia. Pero su nombre, que proviene del inglés femicide difundido por Diana Russell en 1976 frente Tribunal Internacional de los Crímenes contra la Mujer en Bruselas, llegó al idioma español a mediados de la década del 90. Y su uso extendido y frecuente en la Argentina recién a partir de 2010 con el asesinato de Wanda Taddei a manos de su pareja Eduardo Vázquez. Así que su nomenclatura es tan corta como apabullante.
¿Cuántas mujeres asesinadas en manos de hombres bastan para convertirse en un grupo numeroso, cuantioso, llamativo? ¿Cuántas muertes se necesitan para convertirse en epidemia? ¿Y pandemia? En 2020, en la Argentina Según un registro de la Corte Suprema, hubo 251 víctimas de femicidio. El 89% de los imputados fueron varones con quienes las víctimas tenían un vínculo o conocimiento previo, el 59% de los casos provienen de sus parejas y ex parejas. Y, para empeorar las estadísticas, el número es el mismo que el de 2017. A pesar de los intentos, de las ayudas a las víctimas, a la visibilización de la problemática. El tema es urgente.
“Cuando en 2019 con un grupo de alumnos empezamos a buscar de qué queríamos hablar nos levantábamos todos los días y nos encontrábamos con una noticia de una mujer asesinada por un hombre. Por momentos, sentíamos que nos estábamos acostumbrando a esta realidad. Por eso, nos pareció muy importante hablar de este tema y fue así entonces que buscando textos llegamos a Mujeres de arena, una obra mexicana, de Humberto Robles, que si bien transcurre en Ciudad de Juárez, en México, lo sentíamos muy cercano a lo que estaba pasando en la Argentina. Es una problemática que sucede en cualquier parte del mundo: una injusticia social que viven las mujeres por el solo hecho de serlo”, cuenta Valeria Lorca, la actriz, directora y docente que se ocupa de la dirección de Cuántas son muchas, la pieza mexicana adaptada a la realidad argentina.
Los “homicidios en Ciudad Juárez” y “las muertas de Juárez” son dos expresiones que se utilizan frecuentemente para aludir a la suma de homicidios y asesinatos de mujeres que son cometidos en la localidad mexicana de Ciudad Juárez, estado de Chihuahua, al menos desde enero de 1993. Las víctimas por lo general son jóvenes y adolescentes entre 15 y 25 años de edad, de bajos recursos. Antes de ser asesinadas, en la mayoría de los casos, suelen ser torturadas y violadas.
“Empecé a trabajar sobre la pieza y la adapté a nuestra idiosincrasia. Sumé escenas interpretadas por clowns para mostrar cuán ridículas pueden ser las recomendaciones de la policía de Ciudad de Juárez para no ser violadas, un cuadro musical de tango, entre otros ejemplos. Como directora, necesitaba descomprimir la tensión dramática para que no sea tan dura, que uno pueda respirar sin perder la potencia de los testimonios”, cuenta Lorca porque, advierte, esta obra no parte de la ficción sino de testimonios reales, es teatro documental. Al igual que lo es Jauría, de Jordi Casanovas, que se puede ver los domingos en el Picadero, y también parte de los testimonios exactos del juicio que se le hizo a cinco jóvenes en 2016 que violaron en manada a una chica de 18 años en Pamplona, durante los festejos de San Fermín. Ambas obras muestran que sí, la realidad supera la ficción cuando de violaciones y abusos de trata.
“A pesar de la dureza de los testimonios, por ejemplo una madre que busca a su hija adolescente que fue a trabajar a la fábrica y no volvió, una nena adolescente de la que solo quedó su diario íntimo y a través de él podemos conocer sus sueños, su felicidad y cómo de manera abrupta todo eso se esfumó, el espectáculo tiene belleza en la puesta de luces, en el vestuario, en las coreografías, para contrarrestar lo duro del mensaje”, suma Lorca.
Es la obra sobre femicidios más representada en el mundo, ha sido montada por más de 200 grupos en varias ciudades de México, Alemania, Argentina, Australia, Bolivia, Brasil, Canadá, Colombia, Costa Rica, Chile, Cuba, España, Guatemala, Inglaterra, Italia, Noruega, Paraguay, Perú, República Dominicana, Uruguay y Estados Unidos. En este caso, el elenco está integrado por Jimena Alemo, Alejandro Grimblat, Claudia Nunia, Maru Villamonte, Verónica Castro, Junior Pisanu, y se estrenó en marzo de este año, en el Cultural San Martín, cuando la pandemia lo permitió porque estaba lista para subir a escena el 19 de marzo de 2020, el día fatídico en el que comenzó el confinamiento.
“La respuesta del público fue reveladora porque luego de las funciones algunas mujeres se acercaban para ofrecer ayuda y otras para pedirla. En esos momentos la compañía solo podía responder que era un grupo teatral que si bien se encontraba muy comprometido con la causa no disponía de mayores herramientas para intervenir en esta dolorosa problemática”, agrega Lorca que entonces pensó que se podía hacer más y sí, se llegó a otro puerto.
Durante los domingos de octubre se podrá ver la obra de forma gratuita, previa inscripción en la página del Gobierno de la Ciudad, en el Espacio Carlos Gardel en Chacarita pero la idea es poder llevarla luego a otros barrios. “Hoy se presenta la posibilidad de articular el teatro con la colaboración de algunas áreas del Gobierno de la Ciudad y entonces luego de la función se ofrece una charla debate en la que referentes de temáticas de género, psicólogos, abogados y personas capacitadas e idóneas brindarán contención, recibirán denuncias y orientarán a quienes lo soliciten. Uniendo fuerzas vamos a lograr que el mensaje y nuestras acciones tengan más impacto. Frenar la violencia hacia las mujeres debe ser una política de estado porque antes de llegar al terrible crimen del femicidio naturalizamos e invisibilizamos muchísimas otras formas de violencia, verbales, simbólicas, económicas, físicas, y estas violencias ocurren al lado nuestro, en el día a día. Cuántas son muchas sintetiza una muy dolorosa problemática y realidad y es una pregunta que ya no puede quedar sin respuesta” remata Lorca.
Para agendar:
Las funciones, con entrada libre y gratuita, serán en el Espacio Cultural Carlos Gardel (Olleros 3640, Chacarita) los domingos de octubre, a las 18. Las entradas podrán reservarse en www.buenosaires.gob.ar/promocioncultural.
domingo, 17 de octubre de 2021
Tepic
Marfil Teatro presenta: Mujeres de Arena de Humberto Robles. Dirección: David Hurtado.
- 16 y 17 de Octubre a las 19:00 h
jueves, 14 de octubre de 2021
viernes, 8 de octubre de 2021
Guadalajara
8 de octubre
Dirección: Prisciliano Sánchez 790 Col. Centro, Guadalajara Jalisco.
sábado, 2 de octubre de 2021
“¿Cuántas son muchas?”: la obra de teatro que les pone nombre y apellido a las víctimas de femicidio
Dirigida por Valeria Lorca y del autor mexicano Humberto Robles, habla sobre historias reales más allá de las estadísticas. Estará disponible todos los domingos de octubre en el Espacio Cultural Carlos Gardel.
En Ciudad Juárez, estado de Chihuahua, los femicidios no cesan desde 1993. Esas mujeres asesinadas por odio de género son una brutal muestra de la violencia machista. Para rendirles homenaje a las víctimas, el dramaturgo mexicano Humberto Robles escribió la obra Mujeres de arena, que a partir de este domingo vuelve a los escenarios porteños bajo el nombre ¿Cuántas son muchas?, con la dirección de Valeria Lorca y las actuaciones de Jimena Alemo, Verónica Castro, Junior Pisanu, Claudia Nunia y Maru Villamonte.
“¿Cuántas son muchas?”: la obra de teatro que les pone nombre y apellido a las víctimas de femicidio (Foto: captura TN). |
Más allá de los matices puntuales de los sucesos de México, la universalidad del drama de los femicidios hizo que haya sido interpretada por más de 200 grupos de teatro en diferentes partes del mundo. “Nos comunicamos con el autor y le pedimos autorización para cambiar el título, con el fin de acercar la obra a la realidad de nuestro país. Esa pregunta del título local permite comprender con claridad el tema de la obra”, dice la directora en diálogo con TN.
No fue el único cambio, ya que la versión argentina también sumó pasajes musicales a la narración.
Más allá de las diferencias, la pieza cuenta, como la original, historias reales de mujeres asesinadas, historias que llevan nombre y apellido. Las razones de esos crímenes son diversas, pero lo que tienen en común es la falta de respuesta estatal a la hora de prevenir, hacer justicia y luego brindar contención a los familiares.
Luego de su paso por el Centro Cultural San Martín, ahora el Ministerio de Cultura de la Ciudad de Buenos Aires, en articulación con diferentes aéreas del Gobierno porteño (la Dirección General de la Mujer, la Subsecretaría de Gestión Comunal y la Defensoría del Pueblo de la Ciudad) promueven una nueva etapa de presentaciones de ¿Cuántas son muchas?.
“Luego de las funciones habrá charlas con profesionales para abrir un espacio de debate. Debemos promover la perspectiva de género y fomentarla sobre el tema. Además, se explicará sobre los servicios de asesoramiento, contención y patrocinio jurídico que pueden recibir en la Ciudad de Buenos Aires las mujeres que atraviesan situaciones de violencia”, destaca Lorca.
Las funciones serán con entrada gratuita y se realizarán en el Espacio Cultural Carlos Gardel (Olleros 3640, Chacarita) los domingos 3, 10, 17 y 24 de octubre, a las 18. Los tickets podrán reservarse en www.buenosaires.gob.ar/promocioncultural.
La Piedad
Funciones 6:00pm y 8:00pm
Costo $80
Adquiere tus boletos en Hidalgo 288 Sé Arte o comunícate al 2225673511
Son testimonios que necesitan ser escuchados.
Marfil Teatro
viernes, 1 de octubre de 2021
In Messico vengono uccise dieci donne al giorno e i crimini restano impuniti
Il dolore di una madre di Ciudad Juarez per l’uccisione delle due figlie di 17 e 21 anni © Spencer Platt, Getty Images |
3.723 donne sono state uccise in Messico nel 2020. Per le famiglie cercare giustizia è un inferno. La polizia non indaga e minaccia chi andrebbe protetto.
Sono 3.723 le donne uccise in Messico nel 2020. Almeno dieci donne al giorno. Per le famiglie delle vittime cercare giustizia è un viaggio all’inferno, spesso senza fine. In un report, Amnesty International denuncia un sistema con falle vertiginose fra le autorità dello stato del Messico, il più popoloso del paese: prove perse, indagini incompiute e minacce ai famigliari che premono per avere delle risposte: “Non fate troppo rumore”, è l’avvertimento da parte della polizia.
La giustizia messicana sotto processo
Il femminicidio di Julia Sosa Conde è uno dei quattro casi avvenuti nello stato del Messico, una delle 32 regioni della repubblica federale, analizzati da Amnesty International nel report “La giustizia sotto processo” pubblicato lo scorso 20 settembre.
Gli ambiti di denuncia sono gravi e diversi: prove non raccolte o perse, indagini debolissime non affrontate secondo una corretta prospettiva di genere, oltre alla vittimizzazione secondaria delle famiglie, perseguitate e intimorite anche dagli organismi deputati a difenderle. Accanto ai femminicidi, il numero di scomparse delle adolescenti nell’intero paese è altrettanto terrificante: nove sparizioni al giorno di ragazze tra i 12 e i 17 anni.
Attiviste scendono in strada a Cancun, Messico, per dire basta alla carneficina © Erick Marfil/ Getty Images |
La polizia chiede alle madri di avanzare con le indagini
“Cos’hai scoperto, hai qualcosa per noi?”. È la domanda che Laura Curiel, madre di Daniela Sanchez Curiel, scomparsa dal marzo 2015, si è vista fare più volte dagli ufficiali. La signora Curiel lavorava di notte in un call center, per potersi dedicare di mattina alle ricerche della figlia Daniela, prendendosi anche cura del nipotino che all’epoca aveva solo tre anni. Poi sono iniziate le intimidazioni e il livello di stress è salito al punto tale da non riuscire più a lavorare.
Non si contano le donne che perdono l’indipendenza economica, la salute e la libertà per trovare almeno il corpo delle figlie e assicurare i colpevoli alla giustizia, in un sistema omertoso e indifferente.
I nomi delle vittime di femminicidio sui cartelli di una manifestazione a Città del Messico © Karen Melo/ Getty Images |
Le indagini si muovono solo le famiglie fanno pressione
In un’intervista condotta da Amnesty International, un dipendente dell’ufficio della procura ha dichiarato che l’andamento delle indagini dipende in buona parte dalle pressioni che ricevono sul caso. “Quando andiamo nell’ufficio del procuratore generale vediamo molti fascicoli su omicidi di donne che non vengono nemmeno toccati – racconta ancora Laura Curiel –. Chiediamo ai famigliari delle vittime se ci sono degli sviluppi, la risposta è no, non sanno nulla. Ho sempre pensato che ogni minimo passo fatto delle autorità fosse solo frutto della nostra presenza costante e determinata”.
Indagare, cercare prove, ottenere informazioni, oltre a costare parecchio tempo e denaro, significa mettersi in pericolo. La protezione che dovrebbe essere garantita alle famiglie delle vittime è una chimera. “La realtà è che mi sono sempre protetta da sola”, aggiunge la madre di Daniela. “Ho cambiato casa migliaia di volte. È così che vado avanti, appena mi sento in pericolo mi muovo. Salto da un posto all’altro, perché le autorità non mi hanno mai garantito alcuna sicurezza”.
Le croci rosa dedicate alle vittime di femminicidio in Messico © Yuri Cortez/Afp via Getty Images |
I femminicidi in Messico non sono solo a Ciudad Juarez
La piaga dei femminicidi in Messico non riguarda quindi solo le strade polverose e desertiche di Ciudad Juarez e lo stato del Chihuahua, ma tutta la repubblica federale, con un’attenzione crescente allo stato del Messico che, negli ultimi dieci anni, è diventato teatro di una rete sempre più fitta di organizzazioni criminali. Nel 2018, il 79,6 per cento degli abitanti viveva in uno stato di povertà, vulnerabilità e privazione, con un tasso di criminalità tra i più alti del paese.
Lo stato è responsabile degli episodi di violenza compiuti sul suo territorio
Nel 2009, la Corte interamericana dei diritti umani aveva condannato il Messico per violazione dei diritti alla vita, all’integrità, alla libertà personale, per la violazione del dovere di tutelare i minori e per la violazione del divieto di non discriminazione. Una sentenza storica che stabilisce la responsabilità internazionale dello stato per gli episodi di violenza di genere avvenuti sul proprio territorio, con obbligo di riparazione di sedici violazioni entro un anno dalla sentenza.
Un risultato importantissimo, ottenuto dopo anni di battaglie da parte dei famigliari di tre femminicidi, con due delle vittime minorenni, avvenuti nel 2001 nell’area conosciuta come il “campo algodonero”, ovvero il campo di cotone di Ciudad Juarez. Nel 2017 però la stessa corte ha riconosciuto l’adempimento di sole nove disposizioni, sulle sedici richieste.
Un’attivista mostra il cartello con il volto di Isabel Cabanillas e la scritta ‘Non avremo pace se non avremo giustizia’ © Yo Ciudadano |
Anche la famiglia dell’attivista Isabel Cabanillas aspetta giustizia
A quasi due anni di distanza, l’assassinio di Isabel Cabanillas, giovane artista, attivista e madre di un bimbo piccolo, è ancora senza colpevoli. Stando alle dichiarazione dell’amministrazione uscente, non è stato possibile raccogliere prove sufficienti per portare il caso in tribunale; restano ancora aperte tre piste investigative e il nuovo ufficio della procura avrà quindi la responsabilità di proseguire con le indagini.
I famigliari e gli amici continuano a credere che Isabel sia stata ammazzata proprio perché nota attivista dell’associazione Hijas de su maquilera madre. È stata ritrovata in strada uccisa con colpi di arma da fuoco il giorno dopo la scomparsa. Era il 18 gennaio 2019.
Isabel Cabanillas davanti al murale a cui stava lavorando il giorno della sua scomparsa © Lidia Graco |
In Messico i crimini contro le donne sono un’altra pandemia
Humberto Robles è il drammaturgo messicano autore di Donne di sabbia, lo spettacolo teatrale che raccoglie le testimonianze delle donne di Ciudad Juarez, arrivato in 21 paesi del mondo, con oltre 70 repliche solo in Italia. Lo abbiamo raggiunto telefonicamente perché, oltre ad essere uno dei portavoce, è l’unico uomo a collaborare, da circa vent’anni ormai, con Nuestra Hijas de regreso a casa, il movimento sociale che sostiene le donne nella loro lotta quotidiana per la giustizia.
“Purtroppo non posso che confermare interamente quanto documentato da Amnesty”, commenta Robles. “Per anni il Messico ha praticato una politica schizofrenica, firmando tutti i trattati internazionali, ma senza applicare le leggi nel paese. Oltre al “campo algodonero”, un altro caso emblematico è quello delle “donne di Atenco” violentate e torturate dai membri della polizia nel maggio del 2006 a San Salvador Atenco, nello stato del Messico. Crimini che nel 2018 sono costati al paese un’altra condanna da parte della Corte interamericana dei diritti umani, ma solo dopo lunghi anni di calvario tra vari processi penali; di questi solo uno arrivato alla conclusione e con sentenza di assoluzione.
La violenza contro le donne nel teatro e nella danza
“Non esiste la volontà politica di porre fine ai crimini contro le donne, che sono un’altra pandemia”, aggiunge Robles. “Non c’è nemmeno la volontà di prevenire la violenza di genere in tutti i settori; alcuni sforzi sono stati fatti, ma sono minimi. Penso ad esempio al teatro e alla danza, ambiti artistici dove gli abusi, le violenze e le vessazioni continuano ad essere denunciati, ma le autorità non agiscono come dovrebbero, lasciando impunti insegnanti e studenti, che continuano a perpetrare questi crimini”.
Chiediamo a Robles perché, secondo lui, nel movimento sociale in cui opera non ci sono altri uomini. Dove sono i padri e i fratelli delle vittime. “È un fenomeno interessante, ma anche molto diffuso”, risponde lui. “Pensiamo alle nonne di plaza de Mayo, in Argentina, che cercano di riportare a casa i bambini fatti sparire dalla dittatura. Credo che gli uomini non siano in grado di affrontare tutto questo, mi riferisco al lutto, al crimine compiuto, al sistema. In molti casi poi, dopo un caso di femminicidio, i mariti scelgono di andarsene, lasciando moglie e figli. Probabilmente non riescono a sostenere un tale dolore. Le donne sono più forti”.
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