lunes, 25 de octubre de 2021

Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios”


Esta é a primeira adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do premiado dramaturgo mexicano Humberto Robles, autor de 29 peças, um dos mais encenados hoje nos teatros da comunidade hispano-americana.

A partir de testemunhos de mulheres da cidade mexicana Ciudad Juárez, e de casos reais brasileiros, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul. 

“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é uma adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do dramaturgo mexicano Humberto Robles, realizada por Rosite Val e Mirian Arce, fundadoras do RAVER Coletivo Teatral. A adaptação é a primeira versão do texto como monólogo no Brasil.

O texto, escrito a partir de testemunhos de mulheres de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, México, e de casos reais brasileiros, denuncia e acende um debate sobre o tema, que se apresenta em números estrondosos no nosso país e em seis países sul-americanos – Argentina, Bolívia, Colômbia, Guyana, Suriname e Venezuela. Através da dramaturgia construída com as histórias das mulheres de Ciudad Juárez, contam-se também as histórias de todas as mulheres que sofrem violência.

No momento em que nosso país passa por tantos retrocessos e censuras, em que pessoas desaparecem nos países “hermanos”, e que as manifestações por direitos legítimos são reprimidas, “Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” busca ser um clamor por liberdade e justiça por todas as mulheres vítimas (por vezes fatais) da violência de gênero.

“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é encenada como um ato-manifesto, dando voz a quem não foi ouvida. O objetivo é promover um ato de espelhamento e estimular a conscientização e luta contra o machismo ainda tão presente no século XXI.

Rosite Val, atriz e diretora brasileira, com 25 anos de trajetória artística, é mestra em “Arts de la Scène” pela Universidade Paris 8, na França, e foi durante três anos pesquisadora na renomada companhia francesa Théâtre du Soleil, de Ariane Mnouchkine.

SINOPSE
Como num ato-manifesto, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul.

Serviço
ESTREIA: dia 27 de outubro (4ªf), às 19h
TEMPORADA ONLINE GRATUITA
OU INGRESSOS COLABORATIVOS OPCIONAIS
ONDE RETIRAR: https://www.sympla.com.br/mujeres-de-arena—um-grito-contra-os-feminicidios__1365281?token=efdc85e3f73f3c986772d26b80b2821b
HORÁRIOS: 2ª, 4ª e 5ª às 19h / Exibição via YouTube / DURAÇÃO: 60 min / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / TEMPORADA: até 27 de novembro

ÀS 20H, LOGO APÓS A ESTREIA: debate online sobre o tema “Violência contra a Mulher” com Marisa Chaves (Assistente Social, fundadora e gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo) e Dr. Elenice Baptista (Advogada, OAB Mulher São Gonçalo)

FICHA TÉCNICA
Textos: Antonio Cerezo Contreras, Marisela Ortiz, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Servando Pineda Jaimes e Juan Ríos Cantú
Dramaturgia: Humberto Robles
Pesquisa, Tradução e Adaptação: Mirian Arce e Rosite Val
Pesquisa e Atualização Dramatúrgica: Rosite Val
Direção e Atuação: Rosite Val
Desenho de Luz e Cenografia: Adriana Milhomem
Figurino: Carol Bianque
Visagismo: Elaine Almeida
Fotos: Caroline Teixeira, Adriana Milhomem, Carol Bianque e Elaine Almeida
Design Gráfico: Eduardo Passos
Operação de Luz e Som: Bárbara Montes Claros e Adriana Milhomem
Montagem de Luz: Jorge Raibott
Cenotécnico: Marco Souza
Contra Regra: Divany Souza
Costura: Maria Bianque
Gravação e Edição: Photoescrita Produções Cinematográficas
Acessibilidade: Inclusive Acessibilidade
Direção de Produção: Rosite Val
Produção Executiva: Marilyn Pires
Relações Institucionais: Cleise Campos
Elaboração e Prestação de Contas | Lei Aldir Blanc: DL Assessoria Contábil
Idealização e Realização: RAVER Coletivo Teatral
Espetáculo gravado no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto.
Facebook e Instagram: @mujeresdearenarj
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

ROSITE VAL
Atriz, diretora, dramaturga e tradutora. Mestranda em “Arts de la Scène” pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, França. Atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, novelas e seriados; trabalhou com os diretores Camilla Amado, Moacyr Góes, Moacir Chaves, Amora Mautner, Maria de Médicis, Mauricio Farias no Brasil; com as diretoras uruguaias Gabriela Iribarrene, Marisa Bentancur e com a diretora francesa Ariane Mnouchkine.

Dirigiu os espetáculos “Hamlet” e “Memórias de Uma Velha Libertina”. Codirigiu, ao lado de Camilla Amado,“Tróia”, de Eduardo Woitzik; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco. Foi assistente de direção de “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, direção Bruno Garcia; e diretora assistente de “Imagens de Um C(ego)”, de Paula Wenke.

Entre 2013 e 2016 atuou como estagiária/pesquisadora na renomada companhia teatral francesa Théâtre du Soleil, trabalhando nos processos de criação dos espetáculos “Macbeth” (2013/2014) e “Une Chambre em Inde” (2015/2016), sob a direção de Ariane Mnouchkine, em Paris. Desde 2017 dirige e atua em “Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios”, de Humberto Robles.